quarta-feira, 8 de outubro de 2008

pressat

Guilhermina, querida;


Sei que o teu coração há de perdoar-me pela demora e silêncio. É só ausência de corpo presente, bem o sabes, tenho certeza.


Hoje, terça-feira cinza, prenúncio de chuva, pouca grana... Primavera? Frente fria! Quatro xícaras de café, dois ovos com presunto, dois pães escorregando na manteiga e um comprimido de “Pressat” para controlar a hipertensão. Sem dúvida, é bem melhor que “Activia” e um pedaço de queijo anêmico para iludir a obesidade. E o jornal? Artigo para perder o dia. Festa de Baco na metrópole. Um pouco de tudo. O plágio do teu cabeçalho de domingo retrasado, demonstra que, fora o caos econômico instaurado e o teatro de comédia das eleições, bastaria reeditar o jornal de domingo nesta terça-feira! O mundo continua aplicando doses homeopáticas, paliativas, na crise; a cocaína continua entrando pelos sertões nacionais; o Supremo e o Tribunal Superior, através de seus ministros presidentes, continuam ACHANDO-SE e o Itamaraty reafirma sua política de donzela diante das ações equatorianas assim como agiu diante do quadro venezuelano e boliviano. Acho que algumas empresas nacionais, postadas em territórios estrangeiros, na América do Sul e África, principalmente, passam às vezes do limite sim, mas, declarações cercadas de um tom agressivo como usou Morales e Chaves e, agora, Correa, devem ser respondidas com veemência. Essa diplomacia de vaca-madrinha não me agrada. Dizia minha velha vó:¨”quem muito se abaixa o fiofó aparece”.


Gui, o pai de Ata e Atufon Maravilha foi eleito em Goiânia. Mostrou-se artilheiro também na política. Qual é o partido? Não vi. Falha minha.


Cá, na doirada terrinha que São Sebastião apadrinhou, montou-se um circo de incoerências. Imagine o PT e, pasme, talvez, o PCdoB apoiando o Paes. Avermelhe-se, core-se! O DEM, o Gabeira! Vivemos tempos sem idealismo onde a causa é, vergonhosamente, um cenário abstrato para coadjuvar, no palco do populismo, o concretismo oportunista e seu monólogo repetitivo. Aplaude quem quer. Eu, particularmente, apesar de entender as tramas enlameadas que a política arquiteta para alcançar os mais vis objetivos e sobrevivência do seu candidato no pleito, não concordo e não posso compactuar com as cabeças mais retrógradas e reacionárias da nação. É a ARENA, o PFL, enfim, o DEM!!!. O Fernando não precisa de alianças partidárias neste momento. Elege-se pela sua história e pela raridade de virtudes do outro. Hei de votar no Gabeira, claro, mas, ao redor da candidatura, no segundo turno, forma-se uma aliança preocupante. Deus queira que o equilíbrio e coerência que o Fernando sempre demonstrou, sejam suficientes para a administração de tal conluio, se eleito for. Temo dever politicamente aos Maia, pois para paga-los só “privatizando os lucros e socializando as perdas”. Salve Nouriel Roubini”! Em relação ao partido da minha querida amiga Jandira, se realmente confirmar-se o seu apoio ao outro candidato, creio que sofrerá com as aparições noturnas dos espectros do Prestes e João Amazonas. Abandonarão o ateísmo ou viverão sem PAES. Perdão, essa foi horríve!.


Mudando de assunto. Mande beijos para Rita e Dona Flores. Mandam abraços o Bartolomeu e o Da Costa. O Da Costa desce a ladeira todas as manhãs, faça chuva ou faça sol, para o joguinho de vôlei com o “Bartô”, em frente a João Lira. Precisamos aparecer. Amei o artigo sobre as candidaturas à vereança e os nomes cômicos dos mesmos. Ainda vou comentá-lo.


Saudade


PS: Acho que todo protagonista de novela brasileira deveria morrer no primeiro capítulo. Obviamente não haveria o segundo!!!! AMÉM!

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