Ando reunindo os mancos
Vou aglomerando os tortos
Venho interrogando os francos
Quero reviver os mortos
Ando organizando os fracos
Vou multiplicando os poucos
Venho rejuntando os cacos
Quero conversar com os loucos
Ando interpelando os fortes
Vou encarcerar partidas
Venho unificando as mortes
Quero indivisível a vida
Ando infernizando os “santos”
Vou santificando a luz
Venho incinerando os prantos
Quero retirar a cruz
Ando atracando os mares
Vou abalroando o cais
Venho ascendendo aos ares
Quero reencarnar em paz
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