Às vezes me suponho penetrante
De falo ereto, peito erguido e arrogante
Um protetor, ou caçador e militante
Por minha Causa, um caixeiro viajante
Às vezes te imagino minha amante
E na entrega do teu corpo me confirmo
Assim viril, de Deus me aproximo
E no inferno reino como Dante
Às vezes te possuo como errante
Sou teu filho, teu senhor e meliante
Se me entrego, primeiro te domino
Então o real me invade como antes
E te anseio em mim um navegante
Assim me ofereço tua amante
Guilhermina
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